Tardou mas não faltou. O fenômeno Melona desembarcou na cidade, meio timidamente, mas chegou. Para quem ainda está boiando nesta história, vou contar. Há cerca de um ano, passeando pelo bairro da Liberdade, em São Paulo, minha cicerone Mônica Zanon, fotógrafa, comadre e amiga, me apresentou o sorvete coreano com cara de Hulk. O calor casou bem com o palito geladinho e... hum fiquei viciada no Melona, como a maioria dos paulistanos. Quando me dei conta, percebi que quase todo mundo estava chupando Melona por ali.
A embalagem é verde limão fluorescente [super na moda no verão, não tem como não chamar a atenção, né?], mas o sabor é de melão. Pelo menos é o que afirma as letras maiores da embalagem, embora as pequeninas, quase microscópicas, dizem trazer em sua composição erioglaucina que dá a cor verde e tartrazina o amarelo e o azul brilhante. Esta última substância pode provocar asma alérgica e está proibida na Áustria, Finlândia e Noruega. O sabor de melão é artificial e a textura cremosa, também artificial, é conseguida à base de goma guar, carboximetilcelulose e otras cositas más. Tão empolgada fiquei na época, que postei comentários no Twitter, enfim, quando pensava em São Paulo, me lembrava do tal coreano geladinho.
Vai daí que ontem fui com a Pilar comer em um restaurante que fica no térreo do Centro Empresarial Sebba e eis que meu olhar foi atraído por uma foto enorme, adivinha a cor? Era o Melona! Um freezer cheio de Melona nos sabores melão, morango, banana e manga. Fiquei tão eufórica que quase pulei do almoço para a sobremesa e o combinado com a Pilar dela não comer doce naquele dia foi por água abaixo. Como eu poderia deixar a Pi fora disso? Impossível. Eu desistir e voltar lá depois? Impossível.
Almoçamos falando sobre o Melona, que era coreano, que conheci em São Paulo e a Pi quis uma informação mais precisa sobre o assunto. "Mamãe, é da Coréia do Norte ou do Sul?". Ah, filha não importa, só sei que é o treco mais artificial e bobo que já provei e adorei. A dona do restaurante disse que aos poucos a clientela toma conhecimento do sorvete, que custa R$ 350, mas a saída ainda é tímida. Em São Paulo o sucesso chegou assim mesmo, na base do boca a boca, literalmente, sem nunca o representante ter investido em marketing. Por aqui a história deve se repetir. Não estou eu aqui falando do Melona? Vai lá gente, é artifical, mas é muito bom.
Coreano.... nem pensar. Mas, bom Melona para você he he he. Gostei do seu blog.Neide Felix
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